“No
ano de 1972, auge da era colonial brasileira, a produção de açúcar nas fazendas
de cana era controlada pelas mãos impiedosas dos senhores de engenho. Os homens
acorrentados que não derramassem seu suor no canavial encontravam na dor de um
lombo dilacerado o estímulo para o trabalho braçal.” Página 7.
Nesse
cenário do Brasil Colônia no final do século XVIII que conhecemos a história da
Fazenda Capela, que é administrada pela Família Cunha Vasconcelos, mais
precisamente por Antônio Batista, grão-senhor da fazenda. Seu filho
primogênito, Antônio Batista da Cunha Vasconcelos Segundo era o capataz
responsável pelo trabalho na lavoura de cana-de-açúcar, ele era temido pelos
escravos devido a sua violência desproporcional e sua falta de amor, esse era o
resultado de anos de treinamentos para assumir o cargo de feitor. Mas suas
atitudes exageradas não agradavam muito o seu pai, pois estava diminuindo os
números de trabalhadores e aumentando o gasto na compra de novos escravos.