Ozob é
um pós-humano, construído à semelhança de um palhaço, ele é um humano melhorado
que tem somente 4 anos de vida na terra, ele é um palhaço albino ruivo e sofre
muito preconceito por isso, sua especialidade é mexer com explosivos. Seu pai
ou seu criador é Hans Groop, Hans e seu irmão Kurt foram vendidos pelos pais
para a Datadyne quando crianças, Hans tinha uma doença degenerativa e seus
pulmões eram muito fracos, seu irmão Kurt Groop tinha os pulmões ainda mais
fracos do que Hans, não conseguia falar direito e tinha problemas para andar,
para a Datadyne eles não seriam um bom investimento devido as condições de
saúde que apresentavam, mas Hans era muito inteligente, com 3 anos de idade ele
já lia, escrevia e conversava como qualquer adulto.
Por se
achar responsável pelo irmão, Hans começou a se destacar nos estudos de
biologia, medicina e genética e logo se mostrou um ótimo investimento para a
Datadyne, aos 7 anos atingiu o nível de pesquisador adulto, depois de alguns
anos começou a criar os primeiros pós-humanos, que eram feitos para morrer
rápido e trabalhar bem, mas não para formar relacionamentos duradouros,
famílias, tradições, cultura ou vínculos fortes, antes que essas coisas
pudessem acontecer morriam. Assim Hans criou os palhaços pós-humanos Ozob,
Zatati Ratatá, com duas cabeças e três braços, Guzzo, ainda maior e mais
musculosa que os outros e Rizzo, atarracado, com corpo pequeno e bracinhos
magros de criança.
Ozob
agora com 2 anos se rebela contra o seu criador e contra a Datadyne e resolve
fugir e curtir a vida que lhe resta, não demorou muito para ser caçado pelos
reguladores, agentes para militares de elite, pago pelas corporações para
controlar toda infestação de pós-humanos que fosse detectada em solo terreno, a
perseguição já durava doze horas e os agentes estavam perto e acuando Ozob na
Cidade Baixa, lugar da escória, dos miseráveis e dos criminosos, que ficava em
Delta City conhecida antigamente como Nova York. Foi durante essa fuga que ele
conhece os War Roadies, que estão fazendo um show de guerrilha com a sua banda,
os integrantes do grupo eram Califórnia, especialista em computadores e a líder
do grupo; Johnny Molotov, o guitarrista e vocalista da banda; e Vivika que
cuidava da segurança de todos, com a ajuda deles Ozob vai se meter em muita
confusão e a sua morte pode estar mais perto do que nunca.
A
história é dividida entre o passado de Ozob, desde o seu nascimento e sua vida
nas colônias espaciais e no presente quando ele está com os seus dois anos de
vida e fugindo, a história é frenética e tudo acontece rápido demais, brigas,
aventuras, sexo, drogas, e por ser rápido demais,O que eu não gostei tanto, na
minha opinião A história poderia ser dividida em duas, existem várias
referências à cultura pop, punk rock, o nome de cada capítulo é o nome
traduzido alguma música de bandas como Califonia Über Alles do Dead Kennedys, muitas
bandas e artistas são citados como Kurt Cobain, Jim Morrison, Janes Joplin,
Jimi Hendrix, mas em certo momento a quantidade excessiva dessas referências e
de todas as novas tecnologias, novas armas e inteligências artificiais incomoda um pouco
e fica cansativo e muito repetitivo.
O
livro é de capa dura e de um capricho de tirar o chapéu, a história tem uma
crítica social muito forte, os personagens são ótimos e bem construídos e no
decorrer da história conhecemos os passado deles também, mas eu esperava um
pouco mais desse livro, tem momentos que a leitura flui e tem momentos que se
arrasta, Ozob é um livro que para uns pode agradar e para outros não, como
mencionei eu esperava bem mais, a ideia é ótima, mas para mim ficou devendo.
Segue
abaixo a sinopse do livro:
Sinopse:
Ozob - Vol.1: Protocolo Molotov - Leonel Caldela e Deive Pazos
O
futuro chegou. E é pior do que os nossos pesadelos.
O
século 22 é uma época escura, feita de cibernética, inteligências artificiais,
megacorporações que controlam os governos, redes sociais onipresentes, gangues
e violência. No centro de tudo, uma metrópole se ergue em plataformas
sucessivas, com prédios que se elevam acima das nuvens.
Construída
sobre o que já foi Nova York, Delta City abriga as maiores corporações e
milhões de habitantes. Mas, nas ruas sob as plataformas, a Cidade Baixa é o lar
de criminosos, miseráveis e escória. O lar de Ozob.
Ozob, um construto genético
encomendado por uma corporação, feito à imagem da mente insana de seu criador.
Perseguido por seus irmãos sanguinários, só tem mais dois anos de vida. Para ele,
nenhum minuto pode ser desperdiçado.
Gostei da resenha Marco. Achei interessante o lance da crítica social, no entanto o excesso de referências, caso não seja bem polido, pode transformar o livro em um verdadeiro catálogo. Abraço!
ResponderExcluirwww.newsnessa.com
Oi, Marco!
ResponderExcluirQue livro diferente... achei super interessante. Mas confesso que esse Ozob me deu um pouquinho de medo..
Beijos
Balaio de Babados
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Olá Luiza,
ExcluirNão tenha medo não....kkkk...longe de ser um livro de terror....kkk....bjs.
Não é o género de leitura pela qual me interesse, mas você fez uma óptima resenha, pena que ficou aquém das suas expectativas.
ResponderExcluirMRS. MARGOT
Olá, Marco.
ResponderExcluirEu não conhecia esse livro ainda. Achei o enredo interessante, no começo me lembrou daquele filme Edward mãos de tesoura hehe. Mas não sei se leria, isso sobre o excesso de referencias me desanimou bastante, ainda mais por ser referencias em assuntos que não tenho muito interesse.
Prefácio
Nossa, que coisa mais bizarra, já me deu medo só da capa e olha que não tenho muito medo destas coisas sabe. Mas não curti o estilo que eles colocaram.
ResponderExcluirlinda resenha ^^
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