Sinopse:
Deveria ser um livro só para o público infanto-juvenil. Mas,
no mundo inteiro, gente de idades variadas lê Harry Potter - um fenômeno da
literatura mundial que desafia crenças e estimativas. Harry Potter é um garoto
cujos pais, feiticeiros, foram assassinados por um poderosíssimo bruxo quando
ele ainda era um bebê. Ele foi levado, então, para a casa dos tios que nada
tinham a ver com o sobrenatural. Pelo contrário. Até os 10 anos, Harry foi uma
espécie de gata borralheira: maltratado pelos tios, herdava roupas velhas do
primo gorducho, tinha óculos remendados e era tratado como um estorvo. No dia
de seu aniversário de 11 anos, entretanto, ele parece deslizar por um buraco
sem fundo, como o de Alice no país das maravilhas, que o conduz a um mundo
mágico. Descobre sua verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de
feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que
assassinou seus pais. O menino de olhos verde, magricela e desengonçado, tão
habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos.
Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque do tal
bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na
testa. Ele não é um garoto qualquer, ele sequer é um feiticeiro qualquer, ele é
Harry Potter, símbolo de poder, resistência e um líder natural entre os
sobrenaturais. A fábula, recheada de fantasmas, paredes que falam, caldeirões,
sapos, unicórnios, dragões e gigantes, não é, entretanto, apenas um passatempo.
Harry Potter conduz a discussões metafísicas, aborda o eterno confronto entre o
bem e o mal, evidencia algumas mazelas da sociedade, como o preconceito, a
divisão de classes através do dinheiro e do berço, a inveja, o egoísmo, a
competitividade exacerbada, a busca pelo ideal - a necessidade de aprender, nem
que seja à força, que a vida é feita de derrotas e vitórias e que isso é
importante para a formação básica de um adulto.
Resenha:
A vida de Harry Potter é marcada por sofrimento e solidão. Órfão desde bebê, ele vive com seus cruéis tios, Petúnia e Válter Dursley, e o primo mimado Duda, que o obrigam a morar em um minúsculo armário embaixo da escada. Mesmo assim, acontecimentos estranhos e inexplicáveis sempre rondam o garoto — fenômenos que seus tios insistem em tratar como imaginação.
Tudo muda quando, aos onze anos, Harry recebe uma carta misteriosa que revela sua verdadeira origem: ele é um bruxo. O mensageiro dessa descoberta é Rúbeo Hagrid, um gigante de coração generoso, que lhe conta a chocante verdade sobre o assassinato de seus pais — mortos por ninguém menos que Lorde Voldemort, o mais temido bruxo das trevas. Hagrid o leva, então, ao seu novo lar: a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Em Hogwarts, Harry finalmente se sente parte de algo. Lá, ele faz amigos leais como Hermione Granger e Rony Weasley, e descobre que é conhecido no mundo mágico como “o menino que sobreviveu” — o único capaz de resistir à maldição da morte lançada por Voldemort. Durante seu primeiro ano, entre aulas de feitiços e mistérios fascinantes, Harry se envolve em uma aventura perigosa que o levará a enfrentar novamente as sombras do passado.
Com personagens cativantes, situações criativas e uma narrativa envolvente, Harry Potter e a Pedra Filosofal apresenta um universo mágico inesquecível e abre caminho para as grandes aventuras que marcarão toda a saga.
Gosto especialmente do ritmo deste primeiro livro. Por ser o início da série, ele apresenta uma rica ambientação, a construção dos personagens e todo o encantamento do novo mundo, sem se tornar cansativo. A leitura é fluida e equilibrada — cativa leitores jovens e ainda entretém os mais experientes. Cheio de magia, mistério e ação na medida certa, o livro prende do início ao fim. Demorei para começar essa jornada, mas agora mal posso esperar para seguir com o segundo volume.
Trilha sonora da resenha:











