Sinopse:
Inverno de 1945, Segunda Guerra Mundial.
Quatro
refugiados, quatro histórias.
Joana,
Emilia, Florian, Alfred. Cada um de um país diferente. Cada um caçado e
assombrado pela tragédia, pelas mentiras e pela guerra. Enquanto milhares fogem
do avanço do exército soviético na costa da Prússia, os caminhos desses quatro
jovens se cruzam pouco antes de embarcarem em um navio que promete segurança e
liberdade. Mas nem sempre as promessas podem ser cumpridas...
Profundamente
comovente, O Sal das Lágrimas se baseia em um acontecimento real. O navio
alemão Wilhelm Gustloff foi afundado pelos russos no início de 1945, tirando a
vida de mais de 9 mil refugiados civis, entre eles milhares de crianças. É o
pior desastre marítimo da história, com seis vezes mais mortos que o Titanic.
Ruta Sepetys, a premiada
autora de A Vida em Tons de Cinza, reconta brilhantemente essa passagem por
meio de personagens complexos e inesquecíveis.Resenha:
Em 30 de
janeiro de 1945, o navio alemão Wilhelm Gustloff, que deveria transportar
soldados e refugiados em segurança para longe da guerra, foi torpedeado e
afundado por um submarino soviético no mar Báltico. Transportava 10.500
pessoas, quando sua capacidade era de 1.800, e mais de 9 mil pessoas perderam a
vida.
A
maioria dos refugiados estava indo para o porto báltico de Gotenhafen, na
esperança de embarcar em um dos grandes navios que levavam pessoas para fora da
área de operações soviética, foi uma das maiores evacuações marítimas da
história.
O livro
conta a história de quatro personagens diferentes, alternando entre suas
diferentes perspectivas a cada capítulo sucessivamente, Joana Vilkas, uma
refugiada lituana de 20 anos que repatriou para a Alemanha nazista quando o
exército russo soviético se aproximava, Florian Beck, um jovem aprendiz de
restauração de arte da Prússia, que tem um grande segredo para guardar enquanto
tenta fugir das forças russas e alemãs, Emilia Stożek, uma menina polonesa de
15 anos, que tenta o seu melhor para sobreviver e ajudar os outros, apesar da
gravidez avançada e Alfred Frick, um jovem alemão fuzileiro nazista com um ego
do tamanho de um navio, que conhece a propaganda de Adolf Hitler como as costas
da mão.
A tensão
aumenta à medida que o navio sai do porto.
Todos
eles eram estranhos quando a essa árdua jornada começou, mas ficaram ligados um
ao outro à medida que prosseguiam os dias, todos têm segredos que gradualmente
se revelaram à medida que narravam suas histórias.Esse pequeno grupo de
refugiados estão cada vez mais próximos e ajudam um ao outro a se proteger e a
realizar alguns atos de sacrifício e heroísmo que, felizmente, são tão comuns à
guerra quanto a violência e a brutalidade.
Joana,
Florian, Emilia e Alfred são quatro jovens de quatro diferentes países europeus
devastados pela segunda guerra mundial. À medida que cada personagem luta por
sua sobrevivência, descobrimos como suas vidas foram moldadas pela tragédia e
traição e como todos eles ainda são assombrados por seu passado, também assistimos
eles começarem a encontrar amor um pelo outro e a se protegerem. Estavam apenas
começando a vida e a bordo do Wilhelm Gustloff quando torpedos soviéticos o
afundam nas águas geladas.
A autora
Ruta Sepetys mais uma vez nos surpreende e emociona com uma história incrível,
um livro inspirado no pior desastre da história marítima, contado de quatro
perspectivas entrelaçadas, quatro maneiras diferentes de ver o mundo e isso é
absolutamente fascinante. Os personagens secundários Ingrid uma garota cega, Eva
uma mulher gigante, Heinz um velho que era sapateiro a quem chamam
carinhosamente de "poeta do sapato" e Klaus um garotinho errante
encontrado vagando sozinho, enriquecem ainda mais a história.
Nesta história, temos toda
a tristeza e as dificuldades da guerra combinadas com um desastre marítimo
extremamente trágico, uma história de ódio, morte, fome e atrocidades que nem
imaginamos. Este é um livro que certamente encantará todos os fãs de ficção
histórica. Imperdível.Trilha sonora da resenha:
Sobre a autora:

Os países bálticos – Estônia, Letônia e Lituânia – sumiram do mapa em 1941, anexados pela União Soviética, e só reconquistaram sua independência na década de 1990.
Com A vida em tons de cinza, seu primeiro romance, Ruta pôde dar voz às centenas de milhares de pessoas que, de alguma forma, foram atingidas pelo genocídio perpetrado por Stalin.
Ruta mora com a família no Tennessee.
Mais uma vez, o casamento perfeito de canção e resenha! Sou maluca por livros e filmes que trazem um pouco do que foi a Segunda Guerra e olha aí, um livro que vivo com vontade ler,mas ainda não tive oportunidade.
ResponderExcluirPelo que pude perceber acima, são quatro histórias de grandes lutadores...
Isso dói!
Preciso!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor
Olá Angela, pode ler os dois livros da autora, são excelente, e que bom que novamente gostou da trilha...bjs.
ExcluirOi Marco!
ResponderExcluirAcho muito triste essas leituras de guerra, mas pela sua resenha parece uma leitura fascinante. Gostou muito de personagens secundários que enriquecem a trama. Parabéns pela ótima resenha,
Beijos
Lu
Blog OnlyLu
Olá Lu,
ExcluirRealmente são tristes mas aconteceram e precisam ser contadas, os livros da autora são excelentes, recomendo...bjs.
Eu quero muito ler este livro pela história ser em questão de tempo de guerra, sei que deve ser bem emocionante e drástica, mas sempre gosto de ler sobre estes tempos.
ResponderExcluirOlá Greice,
ExcluirPode ler sem medo, e você que gosta do gênero vai adora.
Beijos.
http://devoradordeletras.blogspot.com/
Oi, Marco tudo bem? Livros com essa temática costumam ser excelentes. Eu não li este livro, mas achei a premissa interessante. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Olá Luciano, tudo bem e você?
ExcluirOs livros da autora são excelente e se gosta do g~enero não pode deixar de ler...abraço.