Sinopse:
George
R.R. Martin, autor de “As Crônicas de Gelo e Fogo” e “Wild Cards”, e Lisa
Tuttle reuniram seus talentos para presentear o leitor com Santuário dos
Ventos, uma obra ambiciosa e emocionante, que, combinando ficção científica e
fantasia, chega às livrarias pela LeYa.
Na
trama, após um desastre espacial, os tripulantes de uma nave intergaláctica
passam a habitar uma região que chamam de Santuário dos Ventos, um mundo de
pequenas ilhas, de clima difícil e mares infestados por monstros. Composta de
inúmeros arquipélagos, a comunicação entre os povos era praticamente impossível
– até a descoberta de que, devido à baixa gravidade e à sua densa atmosfera, os
humanos poderiam voar pelos mares com a ajuda de asas de metal.
Não
por acaso, ninguém tem mais prestígio que os voadores, responsáveis por levar
notícias para os mais diversos pontos do Santuário. Essas figuras deslumbrantes
que cruzam os oceanos traiçoeiros, enfrentando ventos revoltosos e tempestades
súbitas, formam também uma espécie de elite privilegiada, pois suas asas só
podem ser passadas de forma hereditária.
É
nesse cenário que a jovem Maris é criada por Russ, um voador, e tudo o que ela
mais deseja é voar pelas correntes acima do Santuário dos Ventos. No entanto, a
tradição afirma que as asas de Russ só podem ser passadas para seu filho
legítimo. E, para os voadores, permitir que qualquer um se junte à sua
sociedade é uma ideia que beira a heresia.
Inconformada,
Maris recorrerá a tudo que estiver ao seu alcance para conquistar as preciosas
asas – abalando a sociedade em que vive e gerando uma série de novas questões
morais entre os voadores e os “confinados à terra”. Afinal: quem merece ganhar
os céus do Santuário dos Ventos? E até que ponto a benção se torna também uma
maldição?
Publicado originalmente em
1982, Santuário dos Ventos é uma das obras de Martin mais queridas pelos fãs e
se mantinha inédita no Brasil. O romance foi vencedor do Locus Award, um dos
mais prestigiados prêmios da ficção fantástica mundial.Resenha:
A
história se passa num mundo composto de vários arquipélagos que se chama
Santuário dos Ventos, algumas ilhas são próximas, mas algumas são bem
distantes, elas são divididas e nomeadas como as Ilhas do Oeste, Ilhas do Sul, Ilhas
do Leste, Ilhas de Ferro, Ambers e as Ilhas Exteriores, elas ficam no meio de
um oceano e o clima é muito difícil, a gravidade é baixa, a atmosfera é muito
densa, os ventos são fortes e traiçoeiros. Os humanos começaram a viver nelas
depois de um desastre espacial, a comunicação entre essas ilhas era
praticamente impossível, porque além da distância e o clima difícil se
aventurar pelo mar era muito perigoso, pois estava cheio de monstros,
cilas, gatos-do-mar e outros predadores.
Voar é
a maneira mais segura dos humanos se comunicarem entre as ilhas, assim surgiram
os voadores, as asas de um voador são feitas de metal, construídas a partir dos
destroços das naves intergalácticas, que com os metais construíram mecanismos
que lhes possibilitava voar. Mas não eram todas as pessoas que podiam voar, as
pessoas que possuíam essas asas eram consideradas como uma classe de elite e
tinham muitos prestígios, que só podiam ser passadas de pai para filho, as
pessoas que não voavam eram chamadas de confinadas à terra e não tinham o
direito de voar, era uma tradição, era a lei.
Maris
desde garotinha sonhava em ser uma voadora, ela era filha de um pescador e
desde criança ela corria para ver os voadores pousarem em vez de brincar com as
outras crianças, principalmente Russ que eram um voador que não tinha filho,
Maris acabou ficando órfã e Russ veio a adotá-la e a amava como filha, assim
lhe ensinou as habilidades necessárias para voar, onde ele acabou ser tornando
melhor do que o padrasto e uma das melhores do Santuário dos Ventos. Mas tempos
depois a esposa de Russ ficou grávida e seu meio irmão Coll veio ao mundo,
devido ao parto prolongado e difícil sua mãe veio a falecer e Maris acabou
sendo a mãe e irmã do menino, mas certo dia seu pai adotivo lhe informou que
asas seriam de Coll quando ele completasse a maioridade e isso a deixou
revoltada e triste, apesar de conhecer a lei.
Coll
não tinha interesse em voar e não tinha nenhuma habilidade para isso, seu maior
desejo era cantar, ele tinha o dom para isso, já fazia muito tempo que ele
cantava e tocava junto com o seu amigo Barrion, o melhor cantor das Ilhas do
Oeste, no dia do ritual de passagem das asas e depois do voo não tão bem
sucedido de Coll, Maris se opôs e Coll confessou que não desejava ser voador, mas
mesmo assim não foi o suficiente para que ele herdasse as asas. Maris não ia
desistir tão fácil assim, pois queria muito que as asas fizessem parte dela, para
ela o céu é o seu lugar, irá lutar contra tudo e todos, contra as antigas
tradições, leis e o sistema, para ela a capacidade de voar deveria ser avaliada
pela habilidade, não pelo sangue e vai lutar até o fim para provar isso, mas as
consequências podem ser grandes.
O
autor George R.R. Martin e a autora Lisa Tuttle conseguiram criar uma trama
incrível e original, que apesar da história ser escrita pelos dois, nós não
percebemos a diferença durante a leitura, muito bom ver novamente uma
protagonista principal feminina, temos outros protagonistas que enriquecem
ainda mais a trama, como Corm, Val Uma-Asa, S’Rella, Sena, Evan entre outros,
muitos assuntos importantes são abordados como o amor, família e a desigualdade
social, além da importância de lutar pelos nossos sonhos.
A
leitura flui bem e é cheia de aventuras e emoções, a capa é muito bem feita e a
diagramação está muito boa, com uma ilustração do mapa do mundo criado pelo
autor, que nos dá uma grande noção de todas as ilhas e outras referente as
asas, para os fãs de fantasia essa é uma leitura obrigatória.
"Você
não pode mudar uma nota no meio de uma música, ele me dizia. Depois que você
fez a primeira mudança, outras vão ser necessárias. E no final, você vai acabar
refazendo a música inteira. Está tudo relacionado, percebe?" página 335.
Trilha sonora da resenha:
Sobre
os autores:
George
R.R. Martin nasceu em 1948 em Nova Jersey e é formado em jornalismo pela
Northwestern University, em Chicago. Publicou sua primeira história de ficção
científica, “O herói”, em 1971, e logo se firmou como escritor de rara
qualidade, ganhando três Hugo Awards, dois Nebula Awards e o prêmio Bram
Stoker. Passou dez anos em Hollywood como roteirista e editor de histórias nos
seriados de TV Além da Imaginação e A Bela e a Fera – neste último como
roteirista e produtor. Depois, iniciou sua série fantástica “As Crônicas de
Gelo e Fogo”, que deu origem ao sucesso da HBO – Game of Thrones. A série conta
até agora com os títulos A guerra dos tronos, A fúria dos reis, A tormenta de
espadas, O festim dos corvos e A dança dos dragões, todos publicados pela LeYa.
Lisa Tuttle ganhou o John W. Campbell Award de melhor escritora em 1974 e desde então escreveu vários contos e novelas, incluindo Lost Futures, que foi indicado ao Arthur C. Clark Award, e The Pillow Friend. Além disso, escreveu diversos livros infantis. Nascida no Texas, atualmente mora com o marido e a filha numa área remota na costa ocidental da Escócia.
Engraçado que a primeira vez que vi a capa deste livro, fiquei meio que surpresa em ver o nome de George ali. A gente só imagina ele escrevendo Got né?rs
ResponderExcluirE que grata surpresa ao ver que ele e a autora construíram um mundo totalmente diferente e ao mesmo tempo, mágico e plausível!
Imaginar a vida assim, em barcos, navegações e aventuras é algo lindo.
E por amar fantasia, o livro já está na lista de desejados.
Capa maravilhosa.
Beijo
Nunca li nada dos autores, muito menos uma obra escrita a "quatro mãos". De cara a capa e principalmente o título me chamaram bastante atenção o que me fez para para ler a sinopse e teus comentários. Tenho um pezinho na resistência quanto a livros de fantasia, mas esse me encantou, justamente por não ser uma historia batida ou que o foco seja dragões ou lutas medievais. A ideia de termos asas é diferente pra mim e isso torna seu conteúdo inédito. Simplesmente adorei e quero conferir essa aventura
ResponderExcluirOi Marco Antonio, tudo bem?
ResponderExcluirEsse livro chamou a minha atenção desde o seu lançamento e não vejo a hora de realizar a leitura. Sua resenha despertou ainda mais a minha curiosidade.
Bjkas
http://www.acordeicomvontadedeler.com/
Oi!
ResponderExcluirFaz alguns anos que não me aventuro mais por histórias fantásticas. Antigamente eu gostava muito, hoje em dia passo longe. Acho a escrita do George extremamente detalhista e isso faz a leitura de seus livros serem lentas, mas vou anotar a dica.
Beijos
http://www.suddenlythings.com
Oiii Marco
ResponderExcluirNunca li nada do Martin acredita? Morro de vontade de tentar com Guerra dos Tronos, mas o tamanho do livro me intimida um bocado. Gostei da resenha de Santuário, como sempre parece ser um livro interessante, carregado de elementos únicos. Dica linda.
Beijos
www.derepentenoultimolivro.com
Apesar de a história não me chamar muita atenção, eu já gostei do fato de existir uma personagem principal feminina e ela ser determinada a ir contra tudo e todos pra realizar os seus sonhos, amo girl power! Vou deixar a dica anotada por aqui ;)
ResponderExcluirUm beijão,
Gabs | likegabs.blogspot.com ❥
Oi, Marco!
ResponderExcluirEu gosto de fantasia e da escrita do Martin, porém fiquei com um pouco de trauma depois de Guerra dos Tronos hahaha Eu amei, mas era muita informação e muitos personagens para eu lidar hahaha O que mais gostei, foi o fato da personagem principal ser uma mulher e ser forte!
Beijinhos,
Galáxia dos Desejos
Oi, Marco!
ResponderExcluirTenho trauma do Martin desde que ele nunca lançou Ventos do Inverno hahaha
Beijos
Balaio de Babados
amazing post! really great!
ResponderExcluirkisses from Poland :*
Olá, Marco.
ResponderExcluirEu fico com um pé atras ao ver livros assim com dois autores sendo um deles bem famoso. Já fico pensando se o famoso participou mesmo da história. Ainda mais nesse caso que ele nunca termina a história que tanta gente espera. Mas me interessei pelo enredo e talvez eu leia.
Prefácio
Oi
ResponderExcluireu não tinha conhecimento desse livro, nunca li nada do autor, só assisti a série baseada em seu livro, mas falam muito bem da escrita, que bom que gostou e que achou a história original.
http://momentocrivelli.blogspot.com
Oie, tudo bem?
ResponderExcluirFaz tempo que não passo por aqui e resolvi te visitar.
Gostei da resenha! Ainda não li George Martin, mas talvez um dia dê uma chance.
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Gostei da resenha Marco. Me pareceu ser uma excelente fantasia. Abraço!
ResponderExcluirwww.newsnessa.com
Olá,
ResponderExcluirEu gosto muito de GoT, mas ainda não li nada do George.
A edição parece estar linda e a premissa é bem bacana.
até mais,
Nana - Canto Cultzíneo
Nossa, essa história parece ser muito legal. Nunca tinha ouvido falar desse livro e já quero. Adorei as ilustrações também.
ResponderExcluirwww.vivendosentimentos.com.br
Oii Marco.
ResponderExcluirEu amo os livros do George Martin e desde que vi a premissa deste me encantei pela obra. Estou louca para ler.
Gostei bastante da sua resenha.
Beijos.
https://fanficcao.wordpress.com/
Oi Marco, tudo bem?
ResponderExcluirComo eu não conhecia esse livro? Adorei o título e achei a história fantástica. Não vejo a hora de ler. Sua resenha ficou ótima!!!!!
beijinhos.
cila.
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com/
Estou querendo muito ler esse livro. Tem um bom tempo na minha lista.
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