Gustavo
Kuerten nasceu em Florianópolis e é conhecido como Guga, considerado o maior
tenista da história do Brasil, antes ninguém o conhecia, mas ficou mundialmente
famoso depois de ganhar o título inédito de simples do Grand Slam Roland-Garros
com apenas 20 anos de idade.
Ele
era um simples coadjuvante até começar a chamar atenção por derrotar tenistas
com nomes de peso como Jonas Björkman, 24º do mundo, depois Tomas Muster, que
era o quinto do mundo, número 1 no ano anterior e campeão de Roland Garros em
1995, o russo Yevgeny Kafelnikov, campeão de Roland Garros no ano anterior na
simples, nas duplas e 3º no ranking e por derrotar na final o espanhol Sergi
Bruguera bicampeão de Roland Garros em 93/94, que já tinha sido considerado o
rei do saibro.
Mas as
coisas não foram fáceis na infância do Guga, perdeu o pai Aldo Kuerten aos 8 anos de idade, quando
ele apitava uma partida de tênis de juniores em Curitiba, seu pai antes de
morrer já dizia que o Guga iria ser um dos maiores e ele não estava errado.
Além disso também teve a perda do seu irmão caçula Guilherme, o qual nasceu com
microencefalia e paralisia celebral e que até então era o guardião das taças do
Guga.
Eu já
havia lido o livro do Rafal Nadal(resenha aqui) e gostado demais, vendo que a
determinação e superação e trabalho mental são importantes em qualquer esporte,
sendo que no tênis isso é fundamental, mas a história do Guga, além de tudo
isso, é emocionante e nos dá uma lição de vida. Sua mãe, Alice, é uma guerreira
e assim como o seu pai acreditou muito na carreira do filho. Lutou, fez
sacrifícios que ninguém imagina, e sozinha conseguiu criar e educar os três
filhos.
Larri
Passos é uma pessoa especial, que cumpriu a palavra que deu ao pai do Guga, e
que além de técnico, tornou-se também pai, tem méritos de sobra. O irmão mais
velho, Rafa, que também tinha talento para o tênis, seguiu outro rumo, mas
cuidou da carreira do Guga.
O
tênis no Brasil, antes do surgimento repentino do Guga, não despertava interesse
das pessoas e poucos tenistas brasileiros eram conhecidos, nem o próprio Guga
sabia que o Brasil tinha uma tenista brasileira que já tinha feito história,
que era a Maria Ester Bueno, mas tivemos Tomas Koch e Jaime Oncins. Vale
ressaltar o nome de outro grande tenista brasileiro, Fernando Meligeni, que
chegou a ser o 25º no ranking mundial, que além dos três títulos de simples,
ganhou sete títulos nas duplas e a maioria deles com o Guga, além de ganhar
vitórias importantes para o Brasil na Copa Davis, também deu um conselho valioso
para o Guga em um momento difícil da carreira.
Para
quem não faz idéia do feito do Guga, num período de dez anos só três caras se
revezaram entre o topo do ranking, Federer, Nadal e Djokovic, mas na época dele
eram muitos campeões, Agassi, Courier, Ivanisevic, Muster, Rafter, Bruguera,
afelnikov, Ríos, Safin,Sampras, Hewitt entre outros, muito competitivo, então
para chegar lá era necessário não só o dom, o talento, mas muita determinação,
comprometimento, e isso é para poucos.
Infelizmente
Guga encerrou a carreira prematuramente aos 31 anos devido a sérios problemas
físicos que o impediram de jogar em alto nível, mas deixou um grande legado
para o Brasil, hoje é casado e tem dois filhos e se tornou presidente do
Instituto Guga Kuerten (saiba mais aqui), é embaixador mundial da Lacoste e da
Hublot, esse é um livro
que deve ser lido por todos, recomendo.
Segue
abaixo a sinopse do livro:
Sinopse
- Guga, Um Brasileiro - Gustavo Kuerten
É em
junho de 1997 que Gustavo Kuerten inicia a maior virada de sua vida. O palco é
Roland Garros, o torneio de tênis mais charmoso do mundo. Como personagem
inicialmente coadjuvante e depois protagonista, o desconhecido cabeludo,
surfista e boa-praça iria abalar as tradições do esporte refinado e entrar para
a história mundial do tênis e do esporte brasileiro. Mas sua trajetória
brilhante rumo ao topo do ranking tem início muito antes, quando ainda era
criança em Florianópolis, onde seria preparado pela família, pelas tragédias e
por um treinador que esteve ao seu lado em todos os grandes momentos. Em um
relato absolutamente sincero, empolgante e emocionante, Guga revela através de
seus sentimentos as passagens mais marcantes de sua vida. Ele descreve as
memórias de sua infância e adolescência com o mesmo estilo modesto e divertido
que o caracteriza como jogador. A forte base familiar, a inspiração no pai, a
admiração pelo irmão tenista, o apoio irrestrito da mãe, a paixão pelo irmão
caçula e a confiança inabalável do treinador são peças fundamentais em sua
história, a base que o levou a superar a falta de incentivo, a descrença em si
mesmo e os adversários mais temidos de sua época. Essa jornada sem igual,
passando pelos torneios juvenis e profissionais, o tricampeonato de Roland
Garros, a chegada ao topo do ranking mundial, entre outras conquistas, é
contada a partir da visão única do menino que nasceu para ser campeão e cativou
o coração de todos os brasileiros.
O Guga é sem duvidas um dos maiores exemplos do esporte nacional, não apenas por seus títulos, mas por tudo que alcançou e pela projeção que trouxe para a mídia que tende a ignorar o que não é futebol.
ResponderExcluirSaudações,
Ace Barros
Capitão do drakkar Interlúdio, navegando pelo Multiverso X
multiversox.com.br
Que bacana esse livro :)
ResponderExcluirNunca fui fã dele mas ler um livro assim, sempre nos dá ânimo de vida ne?
www.chadecalmila.com
Oi Marco!
ResponderExcluirSuper bacana sua resenha!
Admiro muito o Guga e seu trabalho. Tênis não é "a minha praia", mas acompanhava as vitórias dele, torcia...acho que quase todos os brasileiros fizeram isso, né?
Beijos
Coisas de Meninas
Eu gosto muito de biografias, autorizadas ou não, já li a do Bernardinho e adorei, esta do Guga deve ser igualmente boa.
ResponderExcluirOi Marco
ResponderExcluirEu não curto muito esse tipo de livro, mas sobre o Guga acho que eu leria. Achei bem legal.
Beijos
Hey, Marco!
ResponderExcluirNão sou uma grande leitora de biografias. Até gosto, mas é difícil eu realmente me interessar por uma.
Essa do Guga, por exemplo, não me atrai... rsrs.
Beijos!
www.oblogdasan.com
O Guga era um ícone da minha infância. Foi por ele que comecei a gostar de tênis, apesar de raramente acompanhar o esporte atualmente. De qualquer forma, tenho muito interesse em conhecer essa biografia. Deve ser uma ótima leitura.
ResponderExcluirAbraços,
Ricardo - www.overshockblog.com.br
Oi, Marco!
ResponderExcluirEu não curto tanto biografias. Exceto algumas que realmente me deixem curiosos. Esta de Guga foge de tal aspecto.
Abraço!
"Palavras ao Vento..."
www.leandro-de-lira.com
Não sou muito fã de biografias, mas gostei da resenha
ResponderExcluirBeijos
http://pocketlibro.blogspot.com.br
Marco, eu admiro o Guga como profissional e como pessoa. Claro que eu nunca o vi pessoalmente, mas como sou de SC conheci pessoas que o conheceram, entende? rsrsrs E sempre falaram que o Guga é super humilde, gente boa, mesmo. No auge da carreira, ele continuava humilde e tratava a todos da mesma maneira, sempre com alegria. Quero ler esse livro. Gostei dos pontos que vc destacou. Beijos.
ResponderExcluirOi Marco, tudo bem?
ResponderExcluirEu não gosto de biografias, mas quando se trata do Guga o negócio muda rsrs, acompanhei grande parte de sua carreira e quero saber um pouquinho mais.
Beijos.
Leituras da Paty
Geralmente não gosto desse tipo de leitura. Prefiro ler ficção. Mas fiquei maravilhada com suas palavras e se tiver a oportunidade lerei. Sem falar que é um exemplo a ser seguido.
ResponderExcluirBlog Prefácio
Sua resenha ficou muito boa, deu até curiosidade pela leitura. Mas realmente o livro não me parece interessante...
ResponderExcluirhttp://poesianaalmaliteraria.blogspot.com.br/
Eu devo me envergonhas, Marcos… Nunca li uma autobiografia. Sei que temos muito a aprender com as pessoas, mas não consigo imaginar um ídolo sobre o qual gostaria de ler. Não acompanho esportes e a música brasileira – embora tenha embalado bons momentos da minha vida – não é essencial para mim. Sobre quem ler, pergunto-me? E ao mesmo tempo me sinto hipócrita, porque não precisamos "gostar" ou "admirar" alguém para, finalmente, ler sobre essa pessoa.
ResponderExcluirEnfim, esse livro me pareceu interessante. Quem sabe comece por ele a ter experiência com esse gênero?
Beijos!
http://www.myqueenside.blogspot.com
Gostei da resenha Marco, mas confesso que não curto muito esse gênero de livro. Abraço!
ResponderExcluirwww.newsnessa.com