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  • O Livreiro de Cabul



    Muitas pessoas podem não gostar de ler livros que falam sobre fatos verídicos e sobre outras culturas, mas eu particularmente gosto muito; pois nos leva a julgar menos e a valorizar mais o nosso país e nossa cultura. Neste livro a autora Asne Seierstad consegue retratar muito bem a cultura do povo do Afeganistão, de uma maneira tão competente e com muita sensibilidade que às vezes parece até um romance.
    “O Livreiro de Cabul” nos conta a história de Sultan Khan, um chefe de família tirano, mas muitas vezes com atitudes contraditórias; pois se mostrava uma pessoa que tinha coragem e que queria levar conhecimento para o seu país, mas que ao mesmo tempo não deixava os seus filhos irem para a escola. A autora nos mostra através desta família a visão que tem do Afeganistão e da sua cultura, dos costumes, dos rituais na hora de contrair o matrimônio e das tradições e seus importantes significados para estas famílias e que são muito bem observados por ela que vivenciou durante um período com esta família e com o país as suas manifestações culturais.
    Este livro também nos mostrará toda a transformação civil, o domínio soviético, o Regime de Cabul e o início do tenebroso do regime Talibã e a sua queda.
    Há certos momentos do livro em que ficamos revoltados e achamos absurdas as atitudes e situações que ocorrem naquele país; principalmente em relação às mulheres, mostrando como elas são tratadas não somente no meio da sociedade, mas também no seio da sua própria família.

    Segue abaixo sinopse do livro:

    Sinopse - O Livreiro de Cabul - Åsne Seierstad

    Por ter vivido três meses com uma família afegã, na primavera de 2002, logo após a queda do regime talibã, a jornalista norueguesa Asne Seierstad pôde produzir esta narrativa ímpar que mostra aspectos do país que poucos estrangeiros testemunhariam. Como ocidental mulher e hóspede de Sultan Khan, um livreiro de Cabul, obtiveram o privilégio de transitar entre o universo feminino e masculino de uma sociedade islâmica fundamentalista. Preso e torturado durante o regime comunista, Sultan Khan teve sua livraria invadida e parte dos livros queimados, mas alimentava o sonho de ver seu acervo de 10 mil volumes sobre história e literatura afegã transformar-se no núcleo de uma nova Biblioteca Nacional.
    Apesar da situação estável, a família do livreiro, dividia uma casa de quatro cômodos em uma cidade que se recuperava da guerra e de trágicos reflexos políticos. Os integrantes da família acostumaram-se à presença da autora sob uma burca. Assim, ela pôde observar relatos das rixas do clã; da exploração sexual das jovens viúvas que esperavam doações de alimentos das organizações de ajuda internacional; da adúltera sufocada com um travesseiro pelos três irmãos sob as ordens da mãe; do exílio no Paquistão da primeira esposa de Sultan Khan, após um segundo casamento com uma moça de 16 anos, do filho adolescente do livreiro obrigado há trabalhar 12 horas por dia sem chance de estudar.
    A autora apresenta uma coleção de personagens comoventes que reflete as contradições do Afeganistão, e nos emociona, sobretudo ao apresentar a rotina, a pobreza e as limitações impostas às mulheres e aos jovens do país. O protagonista, mesmo sendo um homem de letras, é um tirano na orientação familiar, nos negócios, e pautado pelo radicalismo. Prova disso é que, indignado com o trabalho da autora, o livreiro de Cabul que inspirou o personagem Sultan Khan foi à Noruega com o propósito de pedir reparação judicial.



    10 comentários :

    1. Olá!!
      Sobre as parcerias você manda um email para o escritor solicitando a parceria!!
      Este é o email do Leonardo: umlugarescuro@gmail.com
      Qualquer duvida me escreva!!
      bjs

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    2. Oi!!
      Por nada, estamos aí para nos ajudar!!
      Confira!!Hoje no meu Diário: Caixinha de correio 3# em vídeo
      http://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com/2011/09/caixinha-de-correio-3.html?spref=tw

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    3. Obrigado!!
      E com certeza irei conferir..abçs!!

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    4. Gosto de histórias que se passam nestes lugares tão longe da gente. o fato de ter sido uma história real só aumenta ainda mais o interesse!

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    5. Gosto de histórias com um fundo cultural real... gostei da resenha. Quero ler...

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    6. Ao contrário da maioria, sempre gostei de ler sobre fatos e acontecimentos verídicos. Adoro saber tudo sobre a nossa história, sobre vidas de outras pessoas, pois sempre tem algo ou alguma coisa a nos dizer. Adoraria ler este também.

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    7. Eu gosto bastante de livros que abordam outras culturas. Confesso que conheço pouquíssimo sobre as Culturas e Tradições dos países muçulmanos. Acho que seria uma boa pedida.

      @_Dom_Dom

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