Sinopse:
O avô de Toninho é o que se pode chamar de "rato de sebo". Em suas visitas, tem sempre a companhia de seu neto, que nesses passeios pelas ruas do Rio de Janeiro vai conhecendo um pouco da história de sua cidade e do Brasil.
O livro que o avô compara desta vez trazia uma surpresa: um mapa com a localização do naufrágio de um navio na costa carioca, há centenas de anos, recheado de relíquias.
Quem poderia imaginar que essa paixão por livros raros desencadearia o seqüestro de Toninho e seu avô por perigosos caçadores de tesouros?
Resenha:
Li A carta do pirata francês a pedido da minha filha, que precisava fazer um trabalho da escola — e confesso que acabei me envolvendo tanto na leitura quanto ela! A história é daquelas que nos lembram como a imaginação pode transformar até um simples passeio em uma grande aventura.
O livro conta a história de Toninho, um garoto de 12 anos que, a contragosto, precisa acompanhar o avô em um passeio pelo centro do Rio de Janeiro. O plano parece entediante: visitar sebos e livrarias antigas. Mas o que começa como uma tarefa sem graça rapidamente se transforma em uma jornada cheia de surpresas, quando o avô encontra um livro raro que contém uma carta misteriosa de um antigo pirata francês — um documento que pode revelar o paradeiro de um tesouro perdido há séculos!
A narrativa nos leva por uma verdadeira viagem no tempo e na cidade. Entre artistas de rua, prédios históricos e cafés tradicionais, o leitor descobre o charme do Rio antigo e aprende curiosidades sobre sua história e cultura. O avô, elegante e cheio de memórias, vai revelando ao neto (e a nós) detalhes fascinantes sobre os lugares por onde passam, misturando sabedoria, humor e um toque de nostalgia.
Mas a trama dá uma guinada emocionante quando os dois são perseguidos por falsos especialistas e acabam sequestrados por caçadores de tesouros. É nesse ponto que o livro se transforma em uma história de ação — com direito a lanchas, mergulhos perigosos e resgates em alto-mar! Toninho precisa reunir toda a coragem que tem para salvar o avô e escapar dos bandidos, provando que o espírito aventureiro pode estar em qualquer idade.
Mais do que uma caça ao tesouro, A carta do pirata francês é uma homenagem à curiosidade, à memória e à cumplicidade entre gerações. Mostra que a sabedoria dos mais velhos e a coragem dos jovens podem formar uma dupla imbatível. Além disso, é uma leitura que desperta o amor pelos livros e pela história do nosso país.
Quando terminamos a leitura, minha filha comentou que parecia ter assistido a um filme — e é verdade! A escrita é leve, divertida e repleta de imagens que fazem a gente se sentir dentro da aventura. Um livro ideal para quem gosta de mistério, emoção e boas histórias sobre família, amizade e descobertas.
Trilha sonora da resenha:











