• Home
  • Sobre o Blog
  • Colaboradores
  • Parceiros
  • Resenhas
  • Contato
  • O bárbaro - Delitos fatais - Michael Moreci - Editora Poseidon!!

     

    Sinopse:

    A única história corajosa o bastante para perguntar: como pode um homem obrigado a fazer o bem entregar‑se a tanta violência?

    Owen, o bárbaro, foi amaldiçoado: agora, ele deve fazer o bem pelo resto de sua vida. seu compasso moral é um machado de dois gumes sedento de sangue e com um probleminha com bebidas.

    Juntos, os dois vagueiam pelo reino, condenados a socorrer qualquer um que procure pela ajuda deles, evitando bruxas a todo custo.

    E se tem algo que Owen odeia mais do que uma vida com regras, são bruxas. Nossas boas‑vindas a este mundo adoravelmente caótico, cheio de cabeças rachadas e sangue esparramado.

    Este é o mundo de Owen...




    Resenha:


    Owen era um guerreiro bárbaro. Ele conhecia os sucos ricos da carne vermelha e do vinho picante em seu paladar, o abraço quente e a exultação louca da batalha, quando as lâminas azuis flamejam e ficam vermelhas. Ele viveu. Ele amou. Ele matou. E ele estava contente. Pelo menos, ele estava satisfeito até que um trio de bruxas apareceu e deu a Owen uma escolha: uma morte rápida e uma eternidade em um reino infernal povoado por todos os inimigos que ele já matou, ou uma vida nos termos deles. Owen escolheu a vida e desde então se arrependeu.

    Owen está vinculado a uma arma inteligente, um machado mágico, que não derramará sangue a menos que seja empunhado pela causa do bem. Para piorar a situação, o cutelo é um bêbado malvado, que fica embriagado e ranzinza depois de uma boa briga, e apenas Owen consegue ouvir sua voz. Felizmente, pelo bem da sede de sangue de Owen, não faltam pessoas más que precisam ser mortas e monstros que precisam ser mortos. É assim que Owen, relutantemente, ajuda uma bruxa boa que precisa de ajuda para limpar seu templo.

    Como se pode imaginar pelo título, Bárbaro não é um título para os fracos de coração. É sangrento, cruel. Às vezes, é absolutamente horrível, nauseante e, para uma certa classe de pessoas, totalmente ofensivo. Também é hilário e facilmente a melhor sátira dos quadrinhos tradicionais de espadas e feitiçaria da atualidade.

    O autor Michael Moreci trilha um terreno bastante percorrido com seu roteiro, mas dá um toque único a um material que, de certa forma, poderia ter se mostrado cansado ou banal. Outras séries cômicas de fantasia já abordaram esses elementos da história antes, apresentando seus próprios heróis taciturnos, cabeça-oca e relutantes com armas mágicas que são mais inteligentes do que eles. O que diferencia essa história como única é que Owen, apesar de todos os seus modos desagradáveis ​​e brutais, é muito mais do que um músculo burro.

    Não é que ele não compreenda os costumes do homem civilizado, ele simplesmente não tem paciência para se preocupar com a moralidade e contenta-se, em deixar que outras pessoas se preocupem com isso, tornando tudo ainda mais engraçado.  A arte de Nathan Gooden é apropriadamente visceral e corajosa, dado o assunto. Apesar disso, surpreendentemente há pouco do excesso que se espera dos quadrinhos de fantasia voltados para adultos. Isso quer dizer que a bruxa boa companheira de Owen está vestida de maneira respeitável ao longo dos quadrinhos e não há nenhuma pose forçada.

    Esse primeiro volume de Bárbaro é classificado para maiores de 18 e com razão, pois temos bastante nudez, conteúdo sexual e uma boa quantidade de palavrões, além das cabeças e membros decepados, um padre malvado sendo cortado ao meio e mais sangue e tripas do que um festival de filmes de terror, os puritanos não aprovarão, mas os fãs da fantasia sombria vão adorar e aguardar ansiosamente pelo segundo volume.


    Trilha sonora da resenha:








    0 comentários :

    Postar um comentário