Observa que as transformações propostas pela nova década devem ocorrer dentro das pessoas.
Entramos nos novos anos 20. E o que isso tem de importante? Ainda não sabemos. É verdade que paira no ar uma sensação de novidades, ideias e tecnologias, novos comportamentos diante dos eternos problemas da humanidade: a alimentação, a locomoção, as relações em sociedade. Mas o que virá, veremos. E, talvez, ser lagarta ou borboleta seja uma questão de escolha.
Quase 200 anos atrás, o Brasil passava por uma profunda transformação. O grito foi de “independência ou morte”, no ano de 1822. Ato que, de forma bem lenta, diz a História, foi gerando modificações na economia e na política do país.
Já no século passado, a década foi marcada pelo grito de “ruptura”, emitido na Semana de Arte Moderna de 1922. Os modernistas brasileiros contestavam o conservadorismo cultural, algo em consonância com os chamados “Loucos Anos 20”, uma verdadeira efervescência mundial que rompia com antigas tradições. Respirava-se uma tendência de praticidade moderna no lugar das entediantes formalidades.
E agora é nossa vez! Chegam os novos anos 20. O que virá em 22? Haverá um novo grito? Virão mudanças? Sabe-se lá! As transformações parecem já estar em curso e, um dia mais adiante, entenderemos com mais clareza.
O que se ouve de mais atual é a tal da Sociedade 5.0, termo cunhado pelos japoneses em 2016 e com prazo de cinco anos para se estabelecer políticas de inovação em seu país. A ideia é que toda a tecnologia digital decorrente da Revolução 4.0 tenha um único foco: o bem-estar humano. Que significa dizer – em simplório resumo – qualidade de vida, inclusão e sustentabilidade.
Parece que não tem nada de novo nessas palavras. E realmente não tem. Talvez o que tenha falhado nos últimos anos seja a vontade de alguns em permitir as transformações necessárias. Porém os novos tempos indicam que as mazelas sociais não serão engolidas facilmente. Os conceitos vêm por nanotecnologia em tempo real e eclodem em nossas mãos e mentes. Diversidade, acesso, criatividade, inovação, igualdade... Revolução que já está ocorrendo dentro de cada um. Permita-se ou não. Questão de escolha.
Trilha sonora:
Que nos permitamos sempre...a mudar!!!
ResponderExcluirAmo crônicas, ainda mais quando trazem esse tipo de reflexão que vai ficar aqui, martelando um bom tempo!!!
E pra variar, amei a trilha sonora..rs
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor