O Livro dos Mártires

Este é um livro difícil de resenhar, pois não há personagens principais ou ainda uma história determinada, mas, sim, vários fatos ocorridos com apóstolos e discípulos de Jesus Cristo até meados do século XIX.
O livro esclarece sobre as perseguições, sofrimentos, torturas e matanças de todo o povo que declarava crer no evangelho de Cristo, sendo que referidas atrocidades eram praticadas sem qualquer distinção de pessoas, não importava o sexo ou a idade.
É importante frisar que grande parte da população, quando se refere a extermínio, lembra-se apenas do Holocausto cometido contra os judeus, contudo, o livro nos mostra que antes deste triste acontecimento, absurdos maiores já haviam ocorrido ao longo dos séculos posteriores a Jesus Cristo.
Para todos terem uma idéia de tais acontecimentos, segue trecho descrito na orelha do livro:
"Perseguições sempre alcançaram a Igreja de Cristo.Germânico, um jovem cristão, foi entregue as feras no reinado de Marco Aurélio; crentes eram obrigados a passar, com os pés já feridos, sobre espinhos e conchas afiadas; o imperador Adriano ordenou a morte de um dos seus melhores comandantes, Eustaquio, com toda a sua família, por este não participar do sacrifício idólatra.
Na matança conhecida por Dia de São bartolomeu, em 1572, os seguidores do papa assassinaram milhares de crentes, não perdoando sequer as crianças que se agarravam aos pescoços de seus pais."
Para aqueles que gostam de livros de fatos históricos, esta obra é imperdível.



Segue abaixo sinopse do livro:

Sinopse O Livro dos Mártires - John Fox

Esta é a maior história dos mártires cristão. Depois da Bíblia, nenhum outro livro influenciou de maneira tão profunda o protestantismo na Europa. Escrito primeiro em latim sob o título História dos Atos e Monumentos da Igreja, foi publicado em Basiléia (Suíça) em 1554.Na Inglaterra, país onde John Fox nasceu e viveu, a obra foi lançada a partir de 1563 com grande repercussão. Por ordem dos bispos, cada catedral foi posto um exemplar do livro, num átrio onde o povo tivesse acesso, como se fazia com a própria Bíblia.
Antes da morte do autor, houve quatro grande edições. Através da história dos sofrimentos e mortes de homens e mulheres cheios de fé e coragem, a obra serviu para modelar o caráter nacional do povo inglês.
"Os que podiam ler por si mesmos conheceram com detalhes todas as atrocidades cometidas contra os reformadores protestantes. Os analfabetos podiam ver ilustrações dos vários instrumentos de tortura: os ferros em brasa, o óleo fervendo, e os santos expirando entre as chamas" (Douglas Campebell, Os Puritanos na Holanda, Inglaterra e América).
O Livro dos Mártires, com capítulos adicionais sobre as perseguições sofridas por cristãos até o século XIX, permanece uma força viva e uma fonte de edificação para os cristãos de todos os tempos.