Neste livro Åsne Seierstad novamente nos revela, mais uma história de países que dificilmente conheceríamos, com acontecimentos e atos indescritíveis que nem poderíamos imaginar que ocorrem até hoje.
A autora já havia estado na Tchetchênia como correspondente internacional para fazer reportagens sobre a guerra que o país estava contra a Rússia e 12 anos depois ela retornaria novamente para analisar as transformações referentes aos conflitos que se seguiram.
Assim, ela descreve os efeitos da guerra que deixaram seqüelas permanentes em crianças, mulheres que tiveram seus filhos e maridos arrancados de casa e homens que foram torturados por defender sua terra.
O livro é contado em primeira pessoa, que mostra-nos, além dos tristes acontecimentos, a imensa coragem da autora, que percorre a Tchetchênia inteira e que muitas vezes arriscou a própria vida para relatar os dois lados dessa guerra. Leva-nos também a conhecer uma Rússia um pouco diferente que imaginamos conhecer, país de uma etnia enorme.
Podemos dizer que é um livro um tanto triste, marcado por histórias reais de pessoas que viveram essa guerra e que foram marcadas pelas imensas injustiças, sofrimento de uma Tchetchênia que antes deste excelente livro nunca havia sido mostrado.
Segue abaixo sinopse do livro:
Sinopse - Crianças de Grozni - Um retrato dos órfãos da Tchetchênia - Åsne Seierstad
Nas primeiras horas de 1994, tropas russas invadiram a Tchetchênia, levando o país a um prolongado e violento conflito. Como correspondente internacional em Moscou naquela época, Åsne Seierstad viajou regularmente à Tchetchênia para fazer reportagens sobre a guerra e descrever os seus efeitos sobre aqueles que tentavam viver normalmente, apesar das circunstâncias desfavoráveis. Na década seguinte, Seierstad tornou-se uma autora internacionalmente conhecida e viajou aos Bálcãs, ao Afeganistão, ao Iraque e a outras regiões devastadas pela guerra, sem jamais perder de vista o conflito que observou de perto no início de carreira. Durante esses anos, ela viu a Rússia suprimir uma rebelião islâmica em duas guerras sangrentas e o mundo se apavorar diante da ameaça de um novo episódio de terrorismo internacional. Em 2006, ela retornou à Tchetchênia e se deparou com uma sociedade ainda embrutecida. Encontrou crianças traumatizadas e percebeu, naquele cenário, a impossibilidade de crescimento sadio para pessoas que só haviam conhecido a guerra e que se acostumaram à violência.
Depois de percorrer os vilarejos pobres da Tchetchênia e ouvir as histórias dramáticas de um povo marcado pelo sofrimento causado por guerras e confrontos, Seierstad viajou à capital do país para investigar junto aos poderosos as razões da atual miséria tchetchena e as políticas implementadas pelo governo no sentido de conduzir o país à prosperidade. Em Grozni a autora entrou em contato com universitários, ministros, assessores do governo e empresários, tendo oportunidade de registrar as ambigüidades de uma democracia autoproclamada envolta num véu de censura feroz. Ela visitou ainda instituições oficiais do país e observou o funcionamento de um aparelho burocrático servindo ao único propósito de incensar e promover o presidente da república, Ramzan Kadirov, que em entrevista aqui reproduzida não consegue dissimular os maniqueísmos de uma administração atroz e assassina. Um retrato emocionante, pessoal e preciso da Tchetchênia de hoje, Crianças de Grozni conta a história de uma terra violenta e de sua luta presente pela liberdade.
Olá, Marco!
ResponderExcluirEu ainda não tinha ouvindo falar desse livro, mas fiquei com vontade de ler! Gosto muito de histórias intensas e verdadeiras.
Muito obrigada por sempre visitar o Felizvros! Eu fico muito contente.
Um abraço,
Mariana Melo
www.felizvros.com
Olá Mariana.
ResponderExcluirÉ um a livro muito interessante, apesar de triste mas vale a pena ler.
Abçs!!
Olá Marco...também não conhecia...mas parece muito interessante...Bom final de semana para você! Beijinhos
ResponderExcluirhttp://amazoniaumcaminhoparaosonho.blogspot.com/
Olá Marli.
ResponderExcluirè um livro e uma história muito interesante mesmo,.
Bom final de semana pra você também!
Abçs!!
Oi Marco!
ResponderExcluirnão conhecia esse livro, e parece ser bem dramático. Não sei se leria, pois sou sensível demais com histórias assim.
abçs
@_Adrianabrazil
Olá Adriana.
ResponderExcluirÉ um livro muito bom, com uma história real e triste.
Abçs!
[A]
ResponderExcluirOMG!!
EU QUERO LER!! *--------------*
Olá Juliana.
ResponderExcluirIrá gostar..abçs.
Oi, fiquei chocada e triste com seu relato. O livro realmente é chocante e nos trás uma mensagem do que os homens são capazes por poder e ambição. Adorei ler sua resenha e vou procurar por esse livro pra ler mais sobre esse povo. Beijos.
ResponderExcluirPelo que vi na capa, o livro deve ser otimo, li a resenha e comprovei que e muito bom.
ResponderExcluirGostei muito do tema, esse tipo de leitura me atrai bastante, principalmente se o autor é fiel aos acontecimentos.
ResponderExcluirApesar de parecer interessante, se tratar de um tema polêmico, não me chamou atenção.
ResponderExcluirO livro parece ser em interessante... Gosto de livros que trazem temas polêmicos...
ResponderExcluirAdoro esse tipo de livro....quero ler
ResponderExcluirGosto do tema guerra. Mesmo sabendo que vou sofrer horrores com a leitura. Especialmente quando fatos reais estão abordados. A humanidade é cruel e isso é doloroso demais!
ResponderExcluirAchei interessante o relato das sequelas da guerra, inesquecíveis, incuráveis, mas transformadoras!
Sinceramente, não é o tipo de livro que gosto de ler. Tento fugir o máximo quando o livro conta histórias cruéis e reais desse povo que tanto sofreu por causa de uma guerra.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
É um livro bem triste né Marco, provavelmente não leria, por se tratar de algo que aconteceu e mexe muito ainda com a gente, porém a escrita dele pelo que vi na sua resenha é boa!
ResponderExcluirbj
Dani Casquet- Livros, a Janela da Imaginação
Eu ainda não tinha ouvindo falar desse livro, mas fiquei com vontade de ler! muito interessante
ResponderExcluirnão sou muito chegada em historias triste, prefiro aventuras, mais parece ser boa. bjocas!
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