Sinopse:
Um pastor traumatizado pela guerra. Uma escrava indômita especialista em fugas. O guerreiro furioso de um clã nômade. O último herdeiro de uma dinastia massacrada.
Em um mundo esquecido pelos deuses, quatro
manipuladores dos elementos rumam para um local sagrado prestes a celebrar um
ritual de sangue. Ao término de sua jornada, o destino do mundo será decidido.
Romance de estreia de Rafael Dias, O Tratado dos Mil Cantos apresenta um mundo fantástico, inspirado na mitologia mesopotâmica.
Uma cultura antiga, mas repleta de surpresas.
Resenha:
Mil Cantos é um mundo vasto e desértico, marcado por
disputas territoriais devido à escassez de recursos, a paz é mantida por um
tratado que pode acabar a qualquer momento, os habitantes cultuam vários deuses
e uma guerra está prestes a explodir colocando os deuses inferiores contra Hsamash,
o deus criador de tudo e de todos, aquele que é o mundo e a vida que nele
habita.
Nisi é a cidade mais poderosa e temida, com seu exército igualmente poderoso e temido, com soldados dispostos a dar a sua vida pela cidade, onde sempre acontecia o ritual de sacrifício a deusa Annira. Nesse ritual um grupo de guerreiros e escravos são obrigados a lutarem entre si até a morte, os ganhadores das batalhas seriam libertos e se tornariam guerreiros do seu exército e o sangue dos perdedores seria servido como sacrifício à deusa.
Assim vamos conhecer um grupo peculiar, Anumma, um homem mais velho camponês, que perdeu toda a sua família para um incêndio vingativo em Ru, sua cidade, possui um dom raro; Nis-Ibbi, o príncipe de Hciuq que também perdeu sua família para a guerra, virou um rei sem reino; Ibarummah, um guerreiro nômade e Rakrem-ne, uma garota obrigada a se fingir de menino para garantir a sua sobrevivência nesse mundo onde as mulheres não têm voz, que depois acaba descobrindo ser filha de um deus. Todos os quatro são manipuladores dos elementos, em Mil Cantos geralmente é normal ver manipuladores de elementos, uns manipulam o fogo, água, vento e à terra, mas tem dois que são raros, o da luz, que pode curar e reviver os mortos e das trevas, incapaz de ser dominado e considerado proibido.
Mas o encontro dos quatro não é por acaso, eles
descobrem que essa união tem um objetivo, agora eles precisam unir os seus
poderes e proteger um a outro para poder salvar Mil Cantos, mas essa missão
pode ser mais difícil do que eles imaginam.
O autor Rafael Dias criou uma história de fantasia totalmente diferente das que estamos habituados, inspirado na mitologia e cultura da mesopotâmia, cheia de magia, deuses e culturas estranhas, batalhas incríveis e um pouco de suspense. A história se intercala entre o presente e passado da vida de cada um dos personagens principais e também um pouco da história do mundo de Mil Cantos, no início ficamos um pouco perdidos, pois, os nomes dos personagens e lugares são complexos e durante alguns momentos a leitura um pouco lenta, mas tem momentos que não vemos as páginas virarem.
Os cenários são bem construídos e os personagens secundários enriquecem ainda mais a história, a capa do livro é bem criativa e o final ficou em aberto, deixando o leitor ávido pela continuação dessa obra.
Trilha sonora da resenha:
Sobre o autor:
Rafael Dias sempre teve apreço por tudo que engloba a antiguidade, especialmente a religiosidade e a mitologia.
Com o passar do tempo, apaixonou-se também pela fantasia, de filmes a jogos e livros.
Formado em história, atua na área da contabilidade e vive com sua esposa no Rio de Janeiro.
Olha, eu não conhecia o livro, mas só a capa já atraiu a minha atenção. Conforme fui lendo a sinopse e a resenha, fiquei com mais vontade ainda de conferir. Me lembrou aqueles filmes de ação (tipo A Múmia) que eu tanto amo. Antes de comentar aqui corri lá na Amazon e coloquei na minha listinha de desejados! ♥
ResponderExcluir=)
Suelen Mattos
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Romantic Girl